terça-feira, 11 de outubro de 2011

Sem ela ao seu lado, como companheiro o vinho,
o cigarro, o café amargo, o peito dilacerado,
só sentado em fria cadeira, sob o luar,
com uma foto em mãos, ele derrama algumas lagrimas,

Sem um ombro amigo, sem um abraço a lhe esquentar,
largado a tristeza as garras da cruel solidão,
ali pensativo, suas lagrimas como se acido lhe rasgam a pele,
lhe dilaceram o peito e a face, e nada pode fazer,

ao olhar a foto só lhe resta lembrar, talvez de algo,
que nunca ouve , ou há de acontecer, fria noite,
amargo café, noite sem estrelas, lua a se esconder,
por algumas minutos, só e a derramar suas mortíferas lagrimas,

está o poeta, o escritor, o pintor, o amante, o criador,
o plebeu, o príncipe, sem cavalo, sem caneta, sem pincel,
lápis e inspiração apenas em seu peito um buraco,
onde bate um doente e por ela dilacerado coração.

Nenhum comentário:

Postar um comentário